CUBO SELECT CASAHALL

Em 2021 a vitrine conceito do Casahall Design District já recebeu três projetos diferentes – contando com o atual, assinado pela Patricia Furukawa -, obras de profissionais de três escritórios convidados para o desafio de ambientar o espaço de nove metros quadrados. Cada trabalho fica exposto no período de 30 dias, aproximadamente, para visitação. Posteriormente à mostra física, o público tem acesso às criações nas plataformas digitais do Casahall, tanto no perfil do Instagram @casahalldesigndistrict quanto no Canal Casahall Design District no Youtube.

Em fevereiro, por exemplo, o Cubo Select teve a estreia do trio de profissionais do MHausen – que agora integra o time de escritórios do Offices Casahall. Inspiradas na obra “Sonho de uma noite de verão”, de William Shakespeare, as arquitetas Fernanda Modesto, Mariana Burghausen e Keli Maksimiuk projetaram um estar.  

“Nós queríamos mostrar que a casa é um lugar para se ficar, habitar e viver os sonhos, durante o dia ou à noite, seja dormindo ou acordado”, explicam.

Neste contexto, entrou em cena a ideia de uma decoração não apenas como objeto da composição, mas que carrega um significado, uma história, já que o lar representa o que somos e fala muito sobre cada um de nós.

“Se a ideia é viver a casa, permanecer mais tempo em casa, criamos algo pensando neste propósito. Em traduzir um espaço de permanência, onde a pessoa curta seus objetos, traga a natureza para dentro de casa, seja em forma de plantas naturais ou de uma paisagem no quadro”, pontuam as profissionais.

Quem abriu a temporada 2021, em janeiro, foi a arquiteta Vanessa Larré. Ela foi responsável por uma instalação artística e provocativa ao observador.

“Foi um manifesto com tudo que está acontecendo no mundo. Usamos a arte para chamar a atenção, pedir mais compaixão neste show de horror que vive a sociedade”, ressalta.

Chamou a atenção a escultura do Cavalo usada como num banquete sobre a mesa e que era a comida de uma girafa, o seu semelhante, outra escultura em evidência. A obra tridimensional de Fernando Pimentel dialoga com a simbiose entre o humano e o animal. A Girafa, no caso, representa algo sobrenatural, sentada em seu trono observando as ações humanas. 

Um verdadeiro show de horrores, proposital, segundo Vanessa, trazido para a instalação. “A criação foi uma provocação para que a gente veja o que estamos fazendo, quais são nossas atitudes diante de tudo que estamos vivendo como meros observadores”, finaliza.

Não teve a oportunidade, não conseguiu visitar o espaço para ver os projetos anteriores ou quer ver de novo alguns detalhes?  Acesse o conteúdo nas plataformas digitais do Casahall Design District.